Nascido na Espanha, em 26 de março de 1948, José Luis García-López, fez muito sucesso, desenhando para a DC Comics, principalmente na década de 70.
Sua primeira história publicada data de 1975, na edição 548 de Action Comics – a revista que mostrou Super-Homem ao mundo.
García-López tem um estilo muito próprio – embora, às vezes pareça simples – e fantástico, porque ele mostra ter controle de sua arte.
Seus pôsteres dos heróis DC se tornaram muito famosos, porque ele tinha uma facilidade muito grande de passar a imagem de \”bons moços\” aos personagens – inclusive o Batman.
Lembro-me, quando comecei a ler algumas revistas da DC, que a Editora Abril presenteava seus leitores com tatuagens removíveis – tive uma do Arqueiro Verde muito legal, desenhada por ele.
Uma empresa que fabricava a margarina Claybon, também entrou na brincadeira, e durante um certo tempo estampava nas tampas, Super-Homem e cia. justamente desenhados pelo artista espanhol.
José Luiz García-Lopez ainda continua na ativa – em 2009, participou do projeto Wednesday Comics, desenhando uma história curta dos Homens-Metálicos, e em 2011, abrilhantou as páginas da edição 17 de Spirit, o personagem de Will Eisner – que Frank Miller arrebentou no cinema.
Eu penso que García-López faz muita falta ao mercado, porque seu desenho está acima de certos estilos que não servem para nada, senão alienar leitores[as].
Afinal de contas, como podem Jim Lee e Rob Liefeld ainda gozarem de prestígio, com seus estilos tão ultrapassados?
E John Romita Jr., com sua voracidade em ganhar dinheiro, desenhando tantos títulos, sem se empenhar em nenhum?
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