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Foto do escritorVagner Francisco

AS AVENTURAS DE RUI

No início dos anos 90, Anderson Cossa e eu nos conhecemos. Ele já tinha lido alguma coisa de quadrinhos – Conan, Disney – mas nunca havia declarado isso.

Com o tempo, óbvio, acabamos por começar a criar personagens em conjunto – Major Brasil, Frank & Walter. Mas às vezes surgiam personagens avulsos que eram criações individuais. Eu criei o Mestre dos Animais e ele, Rui. 

Numa tacada só, Cossa concebeu uma ideia de minissérie pro personagem e nela, adicionou elementos do multiverso, viagem no tempo e um poder inconcebível para Rui.

Com uma personalidade afável, não era difícil de se simpatizar com o autoproclamado Protetor Cósmico.

O tempo passou, Cossa acabou guardando seu personagem por um tempo e após algumas conversas, combinamos de inseri-lo nas histórias – nunca produzidas – de Frank & Walter.

As histórias não saíram [ao menos ainda]. E Rui continuou à espera de uma oportunidade. E ela veio nas páginas da Areia Hostil.

Eu havia estreado na edição 5 do prozine, com o Val. Na edição seguinte, Cossa desenhou a história pra mim e teve uma elogiada participação.

Pro sétimo número, eu lhe propus de começar uma série própria, até porque acreditava em seu potencial. Conversei  com Lorde Lobo – criador do Penitente – então editor da Areia, que ficou muito entusiasmado. Com isso Rui fez sua estreia nas páginas de Areia Hostil.

Ele conseguiu criar uma cronologia no personagem, jogou pistas da própria origem de Rui, adicionou personagens coadjuvantes, como o hilário Sampson Boy e ainda botou o Potetor Cósmico pra sair no braço com o Topman.

Mais uma vez eu estava envolvido no combate. Eu havia escrito uma história para o Topman, bem no meu início da Areia Hostil. E dessa história, sairia o vilão que \”jogaria\” Topman contra o Rui.

Porém, como a primeira HQ jamais fora publicada, eu passei o confronto adiante e Cossa assumiu. E o fez com muita categoria.

Lembro que Cossa acabou recebendo algumas críticas a respeito da forma que conduziu a saga, já que ambos eram personagens que primavam pelo humor. Mas acredito que não era apenas isso que ele queria fazer. Cossa é muito fã do Chris Claremont e gosta bastante daquelas histórias antigas dele – as que funcionavam. Com isso, acredito eu, ele se preocupou muito mais em gerar um combate à altura, do que em sua veia humorística.

Claro, esses são alguns relatos de alguns anos de vida desse personagem tão cativante, que é o Rui. E acredito que vale a pena você, que não o conhece, ao menos dar-lhe uma chance.

Anderson Cossa acabou de postar a primeira história de Rui – originalmente publicada em Areia Hostil # 7 – e dessa vez em cores. Portanto, clique aqui, confira e conheça um incrível personagem.


Até a próxima.

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