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E LÁ VAMOS NÓS DE NOVO…

Foto do escritor: Vagner FranciscoVagner Francisco



Pois é, tamos de volta para mais! Não ando lendo muita coisa quando se fala em quadrinho americano. A última série que acompanhei foi Poder Supremo/Esquadrão Supremo, uma das melhores sagas que li nos últimos anos. J. Michael Strakzynski e Gary Frank fizeram uma obra-prima com a equipe, criada para enfrentar Os Vingadores, nos anos 1980, quando o confronto com a Liga da Justiça naufragou. Aliás, Esquadrão Supremo nada mais era que uma versão “Marvel” da Liga. E graças ao talento de Strakzynski e até sua paixão pelo Super-Homem fizeram com que Poder Supremo se tornasse até melhor que a própria série da Liga. Por que? Porque ele não tinha as amarras de trabalhar com os maiorais da editora, poderia faz

er qualquer coisa com os personagens, sem esquentar muito com a opinião dos leitores, editores e donos da editora. O cara fez muito bem seu trabalho! E o que era mais engraçado: cada edição era um fiapo de história muito bem contado e desenhado.

Poder Supremo em seu início fazia parte do selo MAX e rapidamente passou a ser a revista mais vendida do selo. Depois, sabe Deus porquê, a revista migrou para o selo Knight – que não sei porque existe. Logo mais, a revista fora cancelada, dando lugar a outra, já sem selo algum, integrada ao selo normal da editora. A revista se chamava Esquadrão Supremo e, ao contário da anterior, mostrava os personagens como uma equipe, vivendo seus conflitos e diferenças juntos. Não perdeu a inteligência ou o cunho crítico, principalmente contra o próprio governo americano.

Mas tudo que era bom, chegou ao fim. A edição 7 de Esquadrão Supremo foi a última, primeiramente por parte de Gary Frank – que supostamente seria substituido pelo brasileiro Mike Deodato – e depois o roteirista o seguiu para a DC. Os fãs ficaram aguardando uma nova equipe criativa, coisa que nunca aconteceu.

Squadron Supreme # 7, de 2006, a última edição dessa equipe (tanto a criativa quanto a de personagens) deixou muitas pontas soltas, uma trama claramente sem conclusão, isso sem contar as várias subtramas que o roteirista criara ao longo das edições anteriores. De qu

alquer forma, jamais saberemos até onde iria tudo aquilo mostrado até ali.

Agora uma nova equipe criativa fora anunciada para a revista, com Howard Chaykin nos roteiros e Marco Turini, nos desenhos, que começará do zero, e seus fatos passarão alguns anos depois do ocorrido na anterior.

De minha parte, vou aguardar para ler, embora é uma situação chata essa de começar tudo de novo. Mas, quem sabe as histórias não sejam boas?

Se pudesse escolher essa nova equipe criativa, optaria por Grant Morrison & Frank Quitely, Kevin Smith & Alan Davis ou Warren Ellis (pelo trabalho em Planetary) & John Cassaday ou Steve Epting.

Abraço!!

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