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Foto do escritorVagner Francisco

ESSA LUTA É A ÚLTIMA LUTA!!


Olá, pessoal, tou de volta! Sei que ando demorando para atualizar meu blog, mas as coisas AINDA continuam “difíceis” pra mim. É bem verdade que esse mês de maio começou um pouco mais tranquilo em relação aos anteriores, mas acabei sofrendo alguns dramas devido a saúde, na família. Graças a Deus, porém, as coisas já estão tranquilas.

Esse post é uma espécie de lamento/homenagem/e-sei-lá-mais-o-quê sobre a banda Velvet Revolver – formada pelos ex-integrantes do Guns N’ Roses, Slash, Duff McKagan e Matt Sorun, com o ex-(??)vocalista do Stone Temple Pilots, Scott Weiland, mais um cara que ninguém conhecia direito até chegar à banda, Dave Kushner. Na verdade, quero falar sobre o quanto lamento a saída do vocalista, Weiland, da banda. O cara acabou demitido por divergências com os donos do Velvet, Slash e Duff Mckagan. O fato é que desde o início, Weiland sofreu pressões por todos os lados; primeiro pelas insistentes comparações com Axl Rose – o líder do Guns – depois para ver Velvet arrebanhar o mesmo sucesso que o Guns obteve nas décadas passadas. Esse é o ponto: as

comparações. Comparar Weiland com Rose não é algo fácil, até porque a simples definição de comparação já não nos leva a lugar nenhum. Rose, então líder do Guns – uma banda que jura voltar desde 2000 – chegou ao topo, mas eram outros tempos, com sons diferentes e uma galera carente de um som tão… “extravagante” que o Guns fazia. Não era apenas Axl o centro da banda; era o Axl, o Slash, o Duff, o Izzy, e por aí vai. Quando Axl encarnou que era o ‘núcleo’ e demitiu Slash, Duff e Matt Sorum, o Guns acabou! E outra: os caras começaram por baixo, lá nos anos 80, com Welcome To The Jungle e Sweet Child O’Mine. Não havia esse peso em suas costas. Peso que Weiland têve que carregar desde que topou assumir os vocais para a música Set Me Free, trilha sonora do filme do Hulk.

Vevet Revolver surgiu já com fama de “maior banda de rock do mundo”, dos “caras que comandariam”, como o Guns fez anteriormente. Mas isso leva tempo, é preciso timming, estrada, essas coisas. Quando chegou ao topo, comandando tudo, o Guns já tinha no mínimo cinco anos de estrada; Axl Rose e Duff Mckagan eram amigos de infância, ou seja, já havia aquele entrosamento natural. Hoje, o Velvet tem, o quê, quase quatro anos de formação.

Agora o Velvet segue em frente sem seu vocalista, deixando para trás dois álbuns bem cools, “Contraband” e “Libertad”, com alguns bons hits, como o já citado “Set Me Free”, “Sucker Train Blues”, “Big Machine”, e “Loving The Alien”, em Contraband, e “The Last Fight”, “She Build Quick Machines”, “Let It Roll”, em Libertad, além de “Come On Come In”, para a trilha sonora do filme do Quarteto Fantástico (a única coisa boa do filme, diga-se de passagem) e os covers “Money” e “Psico Killer”, de Pink Floyd e Talking Heads, respectivamente.

Weiland volta para o Stone Temple Pilots, num revival de 10 anos da banda. Ok, eu gosto de uma música do STP: Plush. Mas vamos ver como essa nova fase da banda se desenrola. Pode ser que, com o tempo em que passou com Slash, Duff, e cia, Weiland leve um pouco do Vel

vet para o STP.

Quanto ao futuro, este nos reserva um Velvet com novo vocal – Slash diz que procura alguém com talento mas pouca bagagem, para evitar os excessos de Weiland. Disse também que no Guns ainda suportou muito os desmandos de Axl e jurou não passar pela situação novamente, por isso rompeu prematuramente com Weiland. Muitos apostaram em Sebastian Bach, ex-Skid Row e amigão de Axl Rose; Chris Cornel e até mesmo o próprio Axl, o que seria interessante, além de resolver vários problemas, já que os ex-integrantes do Guns o processaram devido a ele ter assinado um contrato com a Sanctuary para licenciamento de músicas antigas sem a autorização deles. Além disso, o já lendário álbum de volta do Guns N’ Rose

s, “Chinese Democracy” (já vão aí mais de oito anos desde o anúncio de seu laçamento; pra se ter uma idéia, o Red Hot Chilli Peppers lançou dois álbuns comuns e um duplo nesse meio tempo; U2 lançou uma coletânea e dois inéditos e, Bon Jovi, quatro inéditos, um ao vivo e outro acústico) conseguiu, mesmo sem ainda ver a luz, uma marca: o de disco mais caro de todos os tempos, segundo o jornal The New York Times, em 2005. Isso mesmo, em 2005! Hoje, ele já estaria MAIS caro ainda, óbvio.

Particularmente, eu gostaria de ver outra pessoa no vocal do Velvet: gostaria de ver Richie Sambora, o guitarrista do Bon Jovi, cantando e tocando com esses caras malucos. Aliás, Richie é o membro mais “Velvet” do Bon Jovi. Ele curte uma bebida – tem um problema mal resolvido com vodca, assim como Duff Mckagan – e sempre chega atrasado, seja em ensaios, seja em lançamento de álbuns, como em 2000, no lançamento de Crush, em que ele chegou já com a entrevista coletiva com a banda rolando. E o mais importante: canta bem, além de ser compositor. Mas acho que não rolaria, sei lá. Como em tudo na vida, há egos envolvidos e isso mela qualquer situação. Vamos ver…

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