Meu amigo,
Anderson Cossa, me emprestou duas revistas em quadrinhos essa semana. Dois materiais de alta expectativa, com grandes artistas envolvidos. Os resultados? Um bom; o outro… médio.
Vamos começar pelo bom… Guerra Civil #1 (sempre que ouço falar ou vejo algo a respeito dessa saga, me vem à mente a música Civil War, do Guns N’ Roses). Estrelas de um reality show de quinta, a equipe de jovens heróis da Marvel, os Novos Guerreiros, resolve encarar alguns vilões poderosos demais para eles. A conseqüência dessa manobra é a morte de algumas centenas de cidadãos americanos inocentes. Tal catástrofe faz os habitantes daquele país refletirem a respeito da real segurança que super-humanos mascarados trazem ao mundo. Até mesmo nas comunidades super-heróisticas, tal fato causa divisões. Com Mark Millar no roteiro; o esforçado Steve McNiven nos desenhos e Dexter Vines na (excelente) arte-final, Guerra Civil dá um sopro de revitalização no universo Marvel. O mais interessante é perceber que a saga de fato têve sua gênese após os ataques terroristas de 11 de Setembro, em 2001. Dali pra cá, a Marvel fez com que alguns de seus pesos-pesados revelassem suas identidades secretas ao mundo, tirou os uniformes colantes dos X-Men (ao menos temporariamente) e transformou o Capitão América num duro caçador de terroristas. Bom, ao final de Guerra Civil, em 2008, todo mundo já sabe no que vai dar, né?
Já o médio… um dos melhores roteiristas de HQs do momento; um excelente e completo desenhista; um ícone dos quadrinhos americanos. Tal mistura só poderia terminar em obra-prima, certo? Errado! Grant Morrison, Frank Quitely e o Homem de Aço parecem não se entender na série Grandes Astros: Superman. A saga começou bem, mas a cada edição seu nível foi caindo até chegar nessa que é a sexta edição. Aqui, a história é do pai do Super, Jonathan Kent, e suas preocupações em ver o filho tornar-se um grande repórter e não apenas mais um fazendeiro. Contar mais estragaria a (pouca) história. Pra mim é no máximo nota 4.
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