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Foto do escritorVagner Francisco

INVASÃO SECRETA | VILÕES DO QUARTETO FANTÁSTICO SEM ELES

Atualizado: 21 de jul. de 2023


Essa semana chegou o quarto episódio de Invasão Secreta, a nova tentativa da Disney/Marvel de recuperar seu não tão bom prestígio – principalmente após séries bobocas como She-Hulk e Miss Marvel, além daquela que dividiu opiniões, Cavaleiro da Lua.


Nesse quesito, quem se salva?

Wandavision? Falcão E O Soldado Invernal? Loki?


Gosto muito da segunda; assisti quando foi lançada, em 2021 e vi novamente esse ano. A produção é excelente, com personagens interessantíssimos e diálogos de alto nível.


Invasão Secreta, em tese, deveria se aproximar de Falcão E Soldado---- pelo tema “pertencimento”.

Você sabe que o Falcão do MCU é totalmente diferente dos quadrinhos, onde Sam Wilson veio do Bronx e por lá trabalha como Assistente Social, ajudando principalmente os mais jovens em encontrar seu caminho pelo mundo, sem parar atrás das grades – você sabe como é difícil para os afrodescendentes nos EUA.


Já o Sam do MCU é conterrâneo do mutante Remy LeBeau, o Gambit, e mora na Louisiana. Portanto, tem uma questão mais--- histórica com o local. Claro que agora, como o novo Capitão América, ele elevará o seu status a um patamar bem alto – eu já escrevi que esse novo Capitão é milhões de vezes melhor que o anterior, mesmo sem soro, sem a Peggy Carter e o Caveira Vermelha? Até mesmo o ator tem mais talento – e consequentemente mais carisma!


Voltando a Invasão Secreta, em tese, o tema também seja migração de um povo a um novo lar; algo bastante atual se olharmos com atenção para o--- bem, para o mundo todo.


Afinal de contas, quantos venezuelanos, haitianos e até mesmo argentinos nós encontramos nas ruas do Brasil? E a quantidade de mexicanos em busca de um mundo melhor arriscando a própria vida para chegar à América – irônico, não?


E a Europa, então, o que dizer?


O roteiro de Invasão Secreta tenta encapsular isso, principalmente no personagem de Talos, interpretado por Ben Mendelsohn, que mantém acesa a esperança de ser aceito pelo Presidente Estadunidense como um amigo, um aliado; e assim ele e a comunidade Skrull teriam uma espécie de asilo político cósmico.

Confesso que é bonito, passa por questões enfrentadas até por Martin Luther King, sendo emulado em Charles Xavier e seus X-Men e chega aos Inumanos. Mas, como nós conhecemos bem os EUA, isso é algo impossível de acontecer!


Mais fácil buscar asilo político na Rússia – Puttin aceitaria na hora e ainda mandaria uns Skrulls para ajudarem na guerra contra a Ucrânia.


Do outro lado temos Gravik, o Malcom X – ou Magneto – da Invasão Secreta; um camarada que supostamente nasceu na Terra e traçou um plano bastante simples: trocar os líderes mundiais humanos por skrulls disfarçados e fazê-los corroer o planeta por dentro, até deflagrar uma Terceira Guerra Mundial, a humanidade toda se acabar e ele liderar a nação Skrulla numa boa.


Gravik só se esqueceu que seu plano não é original e há outro à sua frente nessa corrida: o Anticristo.


Portanto, dificilmente ele conseguirá vencer essa batalha.


E chegamos ao protagonista, Nick Fury, o superespião e seus esquemas! Consegue tudo e desbarata a tudo num piscar de olhos.

Problema número um: deixou Talos, seu capanga oficial, compreender a própria importância, jogando na cara do anfitrião que a fama dele é nada, exceto mão-de-obra skrull.

Problema número dois: viu sua mulher ser trocada e nem percebeu.

Problema número três: aos 74 anos, fica difícil para Samuel L Jackson ser o maioral da espionagem e peitar uma legião skrull e até mesmo defender o Presidente da República contra um Gravik super poderoso.


Aliás, esse é outro problema: Gravik já oportunizou várias tentativas de assassinato a Fury, mas sempre recua. Seria porque o roteiro não permite?


E a personagem G’iah, de Emilia Clarke, que parecia vir para ficar? Até agora não mostrou nada, exceto compreender que o pai, Talos, é um ingênuo.


Bom mesmo é ver Don Cheadle e Olivia Colman em ação; pois ambos não se importam qual papel desempenham, eles são fantásticos sempre! Na verdade, até os prefiro meio vilanescos mesmo, pois conseguem arrancar algum tipo de sentimento do público.


Invasão Secreta está partindo para a reta final de sua primeira temporada e sequer foi paranoica o suficiente. Tudo pode mudar? Até pode, mas já vimos isso noutras séries da Marvel e compreendemos que nada mudará.

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