Parece que a Warner não cansa de rasgar dinheiro, queimar, sei lá.
Após gastar rios de dinheiro com uma nova versão de Liga da Justiça, que durará quatro longas horas e um plot copiado na cara dura de outro enredo, Liga da Justiça Mortal – muito melhor desenvolvido – agora a casa do Pernalonga contratou ninguém menos que o assassino de franquias, J.J. Abrams, para dirigir um novo filme do Super-Homem.
Sim, após afundar Star Trek, destruir Star Wars – além de Lost, Missão Impossível, entre outros – o diretor parece ter moral em Hollywood – ou seu empresário deva ser um monstro!
Henry Cavill volta na pele de Clark? Improvável, haja visto que o Batman já foi substituido.
Nesse momento, Abrams está em busca de roteiristas para desenvolver a história.
Não sei se você sabe, Abrams já escreveu o roteiro de um filme do Super, chamado Flyby, que seria dirigido por McG ou Brett Ratner.
Na época, Abrams vinha com moral do roteiro escrito para o filme Armageddon, de 1998. E a Warner vinha da tentativa de recriar a franquia Super, estrelada por Nicolas Cage, dirigida por Tim Burton e escrita por Kevin Smith – aranha gigante e tal.
A trama de Abrams seria uma recriação de todo o conceito do kryptoniano: Superman: Flyby iniciaria com a destruição de várias cidades do planeta, revelando uma épica batalha onde Superman é derrotado por Ty-Zor, um companheiro de Krypton — na versão de Abrams, o planeta de origem de Kal-El ainda existe e ele não é o único sobrevivente. Depois disso, a trama volta 29 anos no passado para contar a origem de Clark Kent, incluindo o encontro com Lois Lane.
Lex Luthor seria um agente da CIA que investigaria objetos voadores não identificados. Logo Lex se tornaria o presidente dos EUA e Superman seria morto por Ty-Zor. No entanto, para espanto de zero pessoas, o protagonista seria ressuscitado para salvar o dia e a Terra.
No roteiro ainda havia uma grande virada: Lex Luthor é revelado como um kryptoniano e não um terráqueo, tendo até poderes especiais. Após derrotar o arqui-inimigo, Superman partiria para o planeta de origem para ver o que anda acontecendo por lá, ponto em que se encerraria o filme, sendo apenas o primeiro de uma trilogia.
Como você pôde perceber, seria um filme no mínimo ridículo. O ponto curioso é que McG queria Robert Downey Jr. como Lex Luthor. Downey estava bem em baixa na época.
Flyby só não saiu porque nem McG, nem Ratner chegaram a um acordo com o estúdio e pularam fora; assim Bryan Singer foi contratado e tudo foi mudado, surgindo assim Superman – O Retorno.
E agora? Com a direção na mão, o que Abrams pode aprontar? Talvez um plagio de Superman de 1978, tal qual ele fez em Star Wars; ou um lixo total mesmo, com vários filmes incluindo o último capítulo da saga dos Jedi, Missão Imposível 3, entre outros.
Não significa que eu vá assistir, porém vale a nota para você, que acha que vive cometendo os mesmos erros, que gasta dinheiro com porcariadas e nunca fez algo que preste. Taí a AT&T – nova dona da Warner – provando que nós não estamos sozinhos!
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