Recentemente, Alan Moore disse que a DC lhe ofereceu os direitos sobre Watchmen em troca de novas ideias tanto para sequências quanto para histórias anteriores à série.
Moore disse ter sido enfático ao recusar tal oferta, já que ele próprio havia solicitado tais direitos uma década atrás.
Pois bem. A DC já disse que tem planos de dar prosseguimento a Watchmen.
E agora, John Byrne, através de seu forum, decidiu dar ideias acerca de um Watchmen 2. Vejam o que ele disse:
Eu estava assistindo alguns minutos do filme WATCHMEN na TV a cabo ontem à noite, e me vi refletindo sobre a noção de uma prequel ou seqüência à série gibi original.
Em Watchmen, Moore inverteu – eu poderia dizer perverteu – muito bem o gênero de super-heróis. Ele não foi o primeiro a fazê-lo, mas Watchmen foi a primeira vez que tenho tudo isso em uma dose tão concentrada. Em grande parte, isso parece ter acontecido porque Moore é muito mais um farsante. A farsa funciona para ele e seus fãs, então não há problema, eu acho. Mas isso me levou a pensar sobre quem seria um candidato apropriado para a produção de uma nova rodada de WATCHMEN.
A idéia começou a tomar forma na minha cabeça que qualquer revisitação dos personagens deve ser uma continuação da \”tradição\” de Watchmen. Isto é, como Moore levou todos os super-heróis para a lixeira, o próximo round deve fazer o mesmo com WATCHMEN em si. Assim, o candidato ideal para fazer o projeto deve ser alguém que é igualmente farsante, mas do lado oposto do espectro. Imediatamente, um nome saltou à minha mente: Rob Liefeld.
Não, eu não estou brincando. Liefeld faria com WATCHMEN o que Moore fez com os super-heróis em geral. E seria tão divertido ver um bando de cabeças de donos de Comic Shops explodindo, de tanto dinheiro que eles ganhariam!
– John Byrne
A grande ironia que vejo nesse caso são algumas chupinhagens que o próprio Byrne fez em relação a Watchmen. Por exemplo, quando escreveu e desenhou a revista dos Vingadores da Costa Oeste, pra Marvel, ele recriou o Visão e praticamente o tornou uma cópia de Dr. Manhathan. Só que branco. Até mesmo o modo alheio a que ele encarava a humanidade.
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