O quarto episódio de Falcão e o Soldado Invernal – de um total de seis – começou a apontar para seu clímax.
Enquanto Sam Wilson, Bucky Barnes e Helmutt Zemo estão na cola do grupo anarquista, Apátridas, o novo Capitão América e Estrela Negra estão na cola destes; e Sharon Carter, por sua vez, no entorno.
Claro, há também as Dora Milaje de Wakanda, que querem trancafiar Zemo pelo resto da vida, por ter matado Tchaka, o pai de Tchala, então rei da nação africana.
Eles estão tentando encurralar os Apátridas na Letônia, cada um com seu objetivo – e muito provavelmente, o único com desejo real de ajudá-los é o Falcão.
Zemo, como sempre, manipulando as cordas, consegue informações valiosas que seus “parceiros” não têm e os joga de um lado a outro a seu bel prazer.
O vilão quer que todos morram, é óbvio, mas, mais do que isso, quer acabar de vez com a ameaça de super-herois e seres poderosos na Terra.
Capitão e Estrela Negra também têm seus objetivos; que é pegar os Apátridas e encerrar o assunto de uma vez.
O único porém aqui é a jurisdição dos personagens; porque Falcão é um vingador e isso abre portas; Barnes e Zemo são agentes independentes e muito possivelmente expatriados; assim como Sharon. Mas o Capitão? Ele trabalha diretamente para o governo dos EUA.
Como ele poderia estar ali sem causar um incidente internacional?
Enfim, todos estão ali.
E eles, sim, encurralam os Apátridas no velório da possivelmente pessoa que os inspirou a serem o que são.
E Karli Morgenthau, a supostamente líder dos Apátridas aceita conversar com Falcão.
Interessante nesse ponto que muitos textos dizem que Falcão entende e se solidariza com os ideais de Karli, apenas não concorda; eu não vejo dessa maneira: ele diz a Walker que é o mais indicado a conversar com Karli porque foi conselheiro voluntário de veteranos de guerra. Acredito, sim, que há uma racionalidade nos atos dos Apátridas e Sam também o veja, mas não acredito que ele os valide. Porém, muitas vezes é preciso dizer aquilo que as pessoas querem ouvir, até mesmo para encerrar uma guerra sem derramamento de sangue.
Isso, porém, torna-se impossível, quando Walker invade a conversa e Karli foge.
Nos aposentos de Zemo, eles são visitados novamente pelas Dora Milaje – que haviam dado oito horas para Barnes e Wilson se resolverem com Zemo; depois, elas o levariam.
O problema é que o novo Capitão América é meio esquentado e a confusão se faz. E, ele toma uma surra humilhante das guerreiras wakandianas.
Na confusão, é claro que Zemo desaparece.
Assim como a confiança do novo Capitão, que percebeu que apenas um escudo e boa vontade não fará dele um ser invencível.
Agora, e se ele tivesse o soro do Super soldado nas veias?
Acontece que ele põe as mãos no último frasco do tal soro que deu força extraordinária a Karli e seus amigos; agora, poderemos ver um Capitão 2.0 entrando em ação.
E ele o faz.
E, assim como nos quadrinhos, John Walker surta.
E mata um membro dos Apátridas diante de dezenas de pessoas, com seus celulares em mãos.
E o escudo do Capitão América está literalmente sujo de sangue.

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