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Foto do escritorVagner Francisco

KURT BUSIEK | AUTOR VOLTA À IMAGE EM 2022


Nos meio dos anos 1990, os quadrinhos foram inundados por idéias violentas, personagens sombrios e violentos, trabucos, bolsinhas e jaquetas.

Rob Liefeld, embora não fosse o artista mais quente do mercado – Jim Lee e Todd McFarlane estavam acima – criou muita coisa. De Deadpool a Cable, passando por Domino, X-Force e o conceito do Conflyto.

Isso apenas na Marvel, porque quando ele e outros dissidentes da Casa das Idéias, criaram a Image, a HQ que iniciou toda a jornada, Youngblood, foi criação de Liefeld.

Então, vieram Brigada, Prophet, Agente América, entre outros e mais outros plágios, ora descarados, ora sutis.


A Marvel, inclusive, contratou de volta o próprio Liefeld e Jim Lee, já que Marc Silvestri recusou a oferta, para “modernizarem” Quarteto Fantástico, Capitão América, Homem de Ferro, Hulk, Thor e Vingadores, no que ficou chamado Heróis Renascem.


Nesse hiato dos campeões da Marvel, a editora precisou preencher a lacuna dos Vingadores em seu universo tradicional, já que, para todos, eles haviam morrido.


Assim surgiu uma nova superequipe, com novo heróis e bravos campeões, que defenderiam a América de qualquer ameaça. Ou assim, eles queriam que ela pensasse. Thunderbolts, o supertime que conquistou Nova York, mas quando estavam a sós revelavam quem eram de verdade, foi um sucesso de vendas também.


Liderados por ninguém menos que Barão Zemo, disfarçado de Cidadão V, os Thunderbolts lutavam para defender a nação de toda e qualquer ameaça, mas também pleiteava a liberação dos arquivos de Reed Richards no Edifício Baxter.


Quando a saga Heróis Renascem acabou e os heróis voltaram, os Thunderbolts continuaram, perdendo seu líder, Zemo, substituído a posteriori por Gavião Arqueiro.


E quem escreveu toda essa trama foi um roteirista que ganhou muito renome nessa época: Kurt Busiek.

Seus textos foram tão bem aceitos que, ao retorno dos heróis, ele assumiu os textos também de Vingadores e Homem de Ferro. E como ele soube trabalhar a revista dos Maiores Heróis do Universo. E mais: toda essa experiência o tarimbou para o maior confronto de toda a história: Liga da Justiça Versus Vingadores.


Talvez você não saiba, mas Busiek já havia saído da Marvel nessa época e ele foi convidado pela DC para escrever duas edições da minissérie em 4 partes, enquanto pela Marvel, o nome escolhido foi o de Mark Waid. No entanto, Waid não pôde participar e Busiek acabou escrevendo tudo sozinho, o que por um lado foi bom, porque houve uma unidade de roteiro e, por outro, foi ruim, porque a meu ver, Busiek pendeu um pouquinho para a DC.


De qualquer maneira, o roteirista ganhou vários prêmios como melhor roteirista e inclusive criou várias sagas e títulos regulares, como Shock Rockets e Astro City, ambos publicados originalmente sob o selo do então estúdio de Jim Lee, WildStorm – hoje extinto, após ser vendido à DC. Astro City se tornou referência de quadrinho bom no início do século e após alguns anos de aceleração, o roteirista tirou um pouco o pé e foi se distanciando de suas criações.


Agora, parece que ele voltará com tudo.

Em 2022, de volta à Image, Kurt Busiek retoma Astro City e traz a sequência de Arrowsmith e também Free Agents.


A Image – e o público, claro! – só têm a ganhar com isso.

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