Pelo menos foi o que anunciou o Editor-Chefe da Marvel, Joe Quesada na Comic Con.
A Editora Tannos lançou no início da década passada as primeiras histórias de Jack Marvel [alcunha que o super-heroi ganhou aqui no Brasil] escritas por Alan Moore quando ele o renovou. Tenho até hoje as três primeiras edições publicadas. A edição 4 eu nunca encontrei.
Mas li.
Aliás li todas as edições escritas por Moore e posso dizer que o material é fantástico.
Muita gente fala que brasileiro copia tudo o que se vê lá fora. Posso dizer a vocês que muito do quadrinho atual fora copiado dessa fase de Marvelman [quando ele, para fugir de processos judiciais com a DC, que tinha um personagem chamado Capitão Marvel, passou a ser chamado de Miracleman]. Eu até gostaria de saber se Moore escreveu Marvelman antes de Capitão Bretanha, porque ele acabou se ‘inspirando’ nas próprias idéias, aproximando uma saga da outra.
Mas voltando a Marvel/Miracleman, sua saga, nas mãos de Moore é muito profunda e ele acaba mexendo com muitos mitos sobre ter superpoderes e o que fazer com eles. Será que por termos grandes poderes teríamos o direito de proteger [governar] o mundo?
Quando saiu e deixou praticamente tudo o que queria dizer com aquilo, Moore passou a bola para Neil Gaiman. E, olha, eu nunca fui muito fã de Gaiman e naquela série ele não diz muito a que veio.
É bem provável que Gaiman volte para finalizar Marvelman, mas eu gostaria mesmo era de ver Alan Moore de volta aos roteiros. Se Alan Davis quisesse voltar com ele, melhor ainda.
Vamos aguardar.
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