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  • Foto do escritorVagner Francisco

MISSÃO IMPOSSÍVEL QUER SER VELOZES E FURIOSOS


Se você assistiu a um Missão Impossível, assistiu a quase todos – com exceção dos ótimos dois primeiros.

A partir do terceiro – que é um plágio descarado de True Lies – cria-se uma espécie de trama; uma arquitetura, que vai levando episódio a episódio.

Vamos falar do último exemplar da série – Efeito Fallout – que, embora o significado em inglês possa ser queda, precipitação ou a descida lenta de minúsculas partículas após uma explosão, fica difícil entender porque manter um subtítulo tão bobo em versão brasileira.

Enfim, Fallout continua os acontecimentos mostrados no filme anterior – Nação Secreta. Ethan Hunt (Cruise) e seus bluecaps, Benji (Simon Pegg) e Luther (Ving Rhames) lutam para desmantelar um grupo terrorista, chamado O Sindicato, liderado por um terrorista cujo nome é Solomon Lane (Sean Harris), pego pelo grupo de espiões, em Nação Secreta.

Agora, Hunt e seus amigos estão tentando recuperar três bombas de plutônio na Alemanha antes que os terroristas botem fogo no mundo. Num momento de humanidade, Hunt ignora as bombas para salvar um amigo – e elas acabam caindo justamente em mãos erradas.

Aí você sabe: o governo estadunidense jamais reconheceria as ações de Hunt e seu grupo, porém, quando eles cometem um deslize, está lá um secretário de segurança para passar-lhes um sermão.

E como você deve saber também, para ajudar nunca aparece ninguém; mas quando algo dá merda, vem sempre alguém nos dizer que nossas ações serão revistas agora e uma pessoa da confiança deles nos acompanhará – papel que caiu nas mãos de Henry Cavill, que mais lembra um John Hamm genérico que qualquer outra coisa.

E há também Islã, uma agente misteriosa que estava em Nação Secreta e volta em Fallout, interpretada por Rebeca Ferguson.


A partir daí, é necessário encontrar as bombas e deter esse grupo de terroristas que quer tocar o terror.

A primeira pista que eles têm é um encontro entre um comprador e uma intermediária para ter acesso a essas bombas.

Cruise e Cavill – cujo nome do personagem é Walker (e ele o repete à exaustão) partem para o encontro tentando interceptar a todos.

A missão dá meio-errado, porém, com Ethan Hunt, tudo o que parece complicado se resolve facilmente com meia dúzia de palavras.

Assim, a trama vai-se-indo.

Fazendo jus ao subtítulo do filme, esse Missão Impossível não tem nada de impossível e mais parece um exemplar ruim de 007. A trama é boboca, com atuações sofríveis de todos! Ving Rhames – que já ganhou Globo de Ouro – é até piegas, em certos momentos.

Tom Cruise vem amolecendo seu personagem/alter ego, tentando fazer dele um mix de Dominic Torretto com Capitão América – e falha miseravelmente. Aliás, o filme parece um reflexo de qualquer exemplar de Velozes e Furiosos a partir do sexto filme.

Os efeitos também são bem fracos e talvez o melhor momento do filme é a luta no banheiro da boate.

De resto, já vimos tudo noutras ocasiões e todas foram melhores.


Claro que a franquia é um enorme sucesso, uma vez que Efeito Fallout tenha garfado a sexta maior bilheteria de 2018 – um ano em que disputou com Vingadores Ultimato, Pantera Negra, Incríveis 2, entre outros.

E, já sabemos – pelo vazamento do pití de Cruise – que Missão Impossível 7 está sendo filmado e, logo virá um oitavo exemplar.

Há fôlego para tudo isso?

É possível que sim. Já que trama cerebral e boas reviravoltas não são mais tão exigidas assim, basta assistirmos que está bom.

É como a crítica de cinema, Isabela Boscov, falou sobre a pérola Tenet: você não precisa entender o filme, e a graça está justamente nisso.

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