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  • Foto do escritorVagner Francisco

MORTAL KOMBAT | FILMES QUE MERECEM SEQUÊNCIA OU REBOOT #9


cena final de Mortal Kombat

Nesse caso, seria exatamente uma sequência, ou até mesmo um retcom, com o elenco do primeiro filme, de 1995, retornando para uma sequência.

E Mortal Kombat 3: Dominiom e depois Devastation foram os nomes da produção enquanto ainda estava de pé.


Mortal Kombat, o filme, quebrou a maldição das adaptações dos games para os cinemas e conseguiu ser um êxito comercial. Com um orçamento de US$ 20 milhões, o longa fechou suas bilheterias em US$ 122 milhões.

Estrelado por Christopher Lambert, como o deus do trovão, Rayden; Robin Shou, escarnando o protagonista, Lyu Kang; Linden Ashby, como o astro hollywoodiano das artes marciais, Johnny Cage e Bridgette Wilson, intérprete da agente das Forças Especiais, Sonya Blade, o elenco ainda conta com Cary-Hiroyuki Tagawa como o feiticeiro vilão, Shang Tsung, e Talisa Soto, como a filha do imperador, Kitana.

A história do filme é bem simples: a cada tempo, as forças da Terra e do Outworld combatem no chamado Mortal Kombat; quem obter 10 vitórias pode tomar o reino do outro. Outworld tinha então vencido nove! E cabia a Rayden encontrar os lutadores que pudessem sobrepujar as forças de Shang Tsung e o Príncipe Goro.


Unidos de uma forma até aleatória, Lyu Kang, Sonya Blade e Johnny Cage acabam batendo de frente com os desafios que Shang Tsung e guerreiros do calibre de Sub-Zero, Scorpion e Reptile poderiam manifestar. Havia ainda Kano, um contrabandista cuja obsessão de Sonya Blade era prendê-lo.


No final das contas, as forças da Terra acabam vencendo e o imperador Shao Khan aparece para confrontá-los. E o filme acaba, com a trilha sonora do filme subindo junto com os créditos.

É um belo gancho para uma sequência, certo?


Que veio dois anos depois, com o nome Aniquilação.


E foi um fracasso.


Primeiro, o diretor Paul W S Anderson se deligou da produção porque, embora tenha feito um belo trabalho, sua relação com o produtor Lawrence Kasanoff não foi das melhores.


O diretor de fotografia do original, John R. Leonetti, acabou assumindo a direção.

O roteiro foi enviado a Linden Ashby, que quando viu que seu personagem morreria, manifestou total descontentamento e se recusou a voltar; sua justificativa é que Kasanoff havia lhe garantido uma trilogia de Mortal Kombat; então, como o seu personagem morreria assim já no início d segundo filme?


O produtor justificou a decisão se baseando em Games of Thrones e suas mortes inesperadas e chocantes.


Bridgette Wilson se recusou a voltar como Sonya Blade e fora substituída por Sandra Hess.


E Christopher Lambert queria muito voltar para a sequência, mas já tinha outros compromissos.


Kasanoff disse, tempos depois que, se voltasse no tempo, não lançaria Mortal Kombat 2 em 1997. Seguraria por seis meses e garantiria a continuidade de Lambert e tentaria convencer Ashby a voltar também.


Além disso tudo, o filme foi lançado inacabado.

Sim, aqueles efeitos toscos do filme não deveriam permanecer daquele jeito. Haveriam refinamentos, segundo o produtor. E justifica que o estúdio não quis saber e tratou de lançar o quanto antes no melhor estilo finada Canon Films.


O roteiro também foi muito violentado, com muitos cortes para enxugar um orçamento já irrisório. Ou seja, receita para fracasso mesmo!


Bem, doze anos depois, a produtora por trás dos dois filmes, Threshold, que já havia tentado tirar do papel um terceiro filme, em 2000, tentou de novo. Porém, dessa vez seria uma espécie de retcom, trazendo de volta o elenco do filme original, o que seria em parte uma sequência direta do primeiro, com elementos novos.


Johnny Cage de Linden Ashby seria resgatado em algum ponto do passado, ainda vivo, para ajudar os amigos contra o vilão Quan Chi - e possivelmente Shang Tsung. Christopher Lambert também voltaria como Rayden.

E Sonya, uma vez que Bridgette Wilson não retornaria mesmo, possivelmente morreria.

Além disso, haveria supostamente uma luta entre Sub-Zero e Scorpion.


"Vai ser muito diferente. Vamos viajar no tempo, mas de uma forma muito especial. Então, imagine personagens tendo uma batalha no meio de Londres e, em seguida, você quebra uma janela e se encontra no capô de um táxi de Nova York." disse Christopher Lambert na época.


Christopher 'mink' Morrison, que havia dirigido alguns filmes de Steven Seagal foi o escolhido para dirigir - mas com o passar do tempo, e a indefinição do projeto, ele acabou pulando fora e Russell Mulcahy, que dirigiu Lambert em Highlander e Ressurreição, o substituiria.


Junho de 2009 tirou tudo da tomada, quando a Warner comprou tanto o estúdio que bancou - e bancaria - os filmes, a New Line Cinema, quanto a desenvolvedora dos games, Midway, que havia aberto falência pouco tempo antes.


Warner então decidiu recomeçar a franquia do zero e, em 2021, o novo Mortal Kombat chegou aos cinemas.


Paul W S Anderson sempre lamenta ter "abandonado" a franquia e acredita que, se permanecesse, entregaria um Mortal Kombat 2 bem melhor do que aquele que chegou aos cinemas.

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