Há situações engraçadas em nossas vidas.
E há também as embaraçosas.
Lógico, não estou falando nenhuma novidade até agora. E provavelmente, muito em breve, sua paciência irá se encerrar comigo e você mandará o Plano – B para pqp.
Ok.
Só para te situar, eu tenho uma moto. Realmente, ela ainda não é minha – estou pagando – mas sou eu quem a usa.
Fui trocar o óleo de minha motocicleta, num estabelecimento específico, e me deparei com uma discussão muito da surreal.
Um homem evangélico num embate moral com uma senhorita católica.
Tudo porque na camiseta dela estava escrito \”peça à mãe que o filho atende.\”
Veja, não estarei aqui criticando religião. E sim ideologias.
Quer dizer, a minha realidade [fé, gostos pessoais, opinião, interesses] é mais correta do que a sua? E assim seguimos adiante?
Atropelar os outros com nossos ideais é a estratégia mais acertada na hora de \”convencê-los\” de que \”nosso caminho\” é o melhor?
Ao final da discussão, o velho homem saiu com um verdadeiro \”owned\” [linguagem de internet], já que ele havia abordado a moça por causa de sua camiseta.
Ele então falou: – Eu não quero discutir com você; e sim com um padre. Ela emendou: – Mas foi o senhor que veio falar comigo!
E ele se viu forçado a ficar quieto.
Às vezes, na nossa ânsia de mostrar o nosso trabalho/ideal/filosofia, nos esquecemos de que do outro lado, há pessoas, tão pensantes, idealistas e interessantes quanto nós.
E isso se exemplifica aos quadrinhos também. Você provavelmente já recebeu \”pedidos\” de votos para artistas em premiações. Seria esse o método ideal? Uma abordagem [in]direta tentando te fazer se convencer a ir para o lado que que os \”convidantes\” te levarem?
Pense nisso.
Forçar uma verdade talvez seja uma grande mentira.
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