John Ridley, diretor de 12 Anos de Escravidão, cria uma trama de obsessão como mote para mudar as linhas espaço-temporais e tentar manipular o passado, pavimentando o futuro.
Parece confuso? Mas é mais que isso: é perturbadoramente deliciosa essa mistura de romances encerrados com viagem no tempo.
Orlando Bloom, de Senhor dos Aneis e Piratas do Caribe, surge como o grande vilão dessa história, como ex-marido de Janine, que tenta seguir a vida ao se relacionar com Nick. O canalha não gosta de saber que a fila andou e decide atrapalhar a vida amorosa da ex, voltando no tempo e tentando alterar os caminhos que fizeram-na perceber o óbvio: que ele não vale absolutamente nada!
Ao mesmo tempo, o crápula aproxima a ex-namorada de Nick do tempo da faculdade para tentar tirar o “rival” da jogada.
Se Orlando Bloom fizer um belo trabalho, o Oscar começa a cheirar mais forte.
Até porquê, o elenco é de primeira:
Cynthia Erivo, indicada ao Oscar de melhor atriz por Harriet, em 2020, interpreta Janine, a mulher que deu sorte de se livrar do personagem de Bloom, mas agora vive as agruras de ter um stalker temporal em seu calcanhar.
Nick é interpretado por Leslie Odom Jr., indicado ao Oscar 2021, como melhor ator coadjuvante por Uma Noite em Miami, e sofre de todas as maneiras por um algoz invisível e covarde.
Freida Pinto, de Imortais, fecha o elenco.
John Ridley adapta um conto de Robert Silverberg, cuja obra mais conhecida é O Homem-Bicentenário, que virou filme estrelado por Robin Williams.
Needle in a Timestack vem sendo cozido desde 2017, mas agora o filme já tem pôster e data de lançamento lá fora: 15 de outubro.
Se o filme funcionar, torço por uma franquia no melhor estilo O Homem-Invisível!
Fonte: Collider.
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