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Foto do escritorVagner Francisco

O CAVALEIRO DAS TREVAS – EM DVD


Assisti ao filme novamente, desta vez no conforto de casa, em DVD. Achei importante vê-lo novamente para confirmar se não havia gostado simplesmente por não ter gostado… ou por não tê-lo entendido.

Me lembro de X-Men, o filme, quando o assisti pela primeira vez. Estava conversando com um amigo e disse que não havia gostado da forma em que fizeram Magneto, porque na minha opinião, ele jamais faria aquilo no clímax do filme (usar Vampira para transformar os líderes mundiais em mutantes, só para que eles sentissem o “gostinho” de serem vítimas do preconceito). Enfim, também assisti novamente ao filme dos mutantes, mas não teve jeito, não gostei mesmo! E pior: gostei menos ainda de e nem cheguei a ver X-Men 3.

Mas voltando à vaca fria (ou neste caso, ao Morcego frio, heh)… o mais interessante em ver o filme novamente foi poder conferir todo o estilo que Christopher Nolan impôs à produção. A cena de abertura mostra o Coringa o tempo todo e é muito interessante porque o espectador nem percebe isso, até assisti-lo de novo. Aliás, esse é o ponto comum do filme: mirar no Coringa o tempo todo, mesmo até quando ele contracena com Batman (ele não deveria ser o dono do filme?). Pra ser bem sincero, a impressão que dá é que quando Heath Ledger aparece, o céu se abre sobre ele.

Já com Christian Bale/Bruce Wayne/Batman…

Fazendo um paralelo com o mundo do boxe, Batman começa o filme nas cordas. E fica por lá durante noventa por cento da história. Há cenas antológicas, como surge a silhueta do morcego pela primeira e logo em seguida, “ele” pega um trabuco e passa fogo pra cima dos bandidos. A única reação digna que eu vi ali foi quando ele invade a China para buscar um bandido oriental. Fora isso, de volta às cordas e mais “jabs” dos vilões: 1) ele não consegue atropelar um Coringa parado, tromba num poste e cai desacordado, sendo salvo pelo Gordon – ali nem parece Christian Bale, lembra mais Michael Keaton. Em última instância, Adam West. 2) Na festa de Bruce Wayne… tente se imaginar como um convidado. Súbito, um maníaco com a cara pintada invade a festa, armado e com uma gangue. É assustador! De repente, um cara vestido de morcego, com orelhas pontudas, aparece no meio da sala e começa a brigar com o maníaco. É surreal! E pior: ninguém sequer sacou um celular ali para registrar o momento… povo mais sem graça. 3) nas cordas, caindo e levantando, o morcego ainda toma um cacete federal do Coringa e só consegue vencê-lo no finalzinho mesmo.

Estava eu conversando com um outro amigo e ele ainda não havia assistido o filme:

– É bom? – ele perguntou.

– Ah, é bom. O Coringa é ótimo! – respondi.

– Tá, mas e o Batman?

– Bom… – hesitei – …manja a zaga do Vasco..?

– Nossa senhora… – foi a resposta dele.

Pra finalizar, o filme é muito paranóico. O Coringa diz que vai explodir algo e todo mundo já faz o que ele manda. O Batman não consegue botar a cachola pra funcionar em nenhum momento. É incrível como ele só consegue pensar em coisas ilegais para pegar os bandidos. Até o Gordon é mais inteligente que ele. Parece que Gotham é uma ilha no meio de lugar nenhum e que não tem contato com nada nem ninguém. Porque não há FBI ali, não há outras instituições de justiça que poderiam ajudá-los a pegar o meliante. Não há banco de dados nacional. Falaram que o Coringa não tem história e todo mundo acreditou. A propósito, ninguém pensou em tentar segui-lo?

Rastrear seus contatos – ele deve se alimentar, compra armamentos, dorme? Só se fosse um fantasma para desaparecer assim.

Já Christian Bale, esse excelente ator, vai perdendo o brilho no decorrer da trama. No finalzinho há apenas uma sombra do grande ator ali. Se fosse eu, revia o contrato e exigia atenção maior por parte do roteiro e do diretor/produtores.

É, o filme rendeu bastante, está sendo bem falado, mas eu ainda fico com Batman Begins, um filme mais redondinho e com maiores qualidades.

Até a próxima.

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