Domingo, 28/11, faleceu o grande astro das comédias, Leslie Nielsen.
Pra mim, o maior comediante dos últimos anos. Heresia? Talvez. Mas o fato é que, até em filme ruim ele era engraçado. E fazer filmes ruins era com ele mesmo.
Porém, ele também salvou muitas produções. Vejam o caso de Super-Herói, que satirizava, em grande parte os filmes do Homem-Aranha. Como uma espécie de tio Ben, Nielsen rouba a cena. É o cara que segura as pontas. Com sua ajuda também fez renascer a série Todo Mundo em Pânico. Aliás, Todo Mundo em Pânico 3 é uma das melhores comédias que eu já vi. Além de Nielsen, impagável como Presidente americano; é estrelado por Charlie Sheen. Ja Rulle como segurança presidencial também é muito legal.
Nielsen começou a carreira cinematográfica, nos anos 50. Como galã. Ele fez testes, inclusive para estrelar Ben-Hur.
Mas foi a partir de 1980, que sua carreira começou a mudar. Ele migrou para as comédias, começando com Apertem os cintos… O Piloto Sumiu. Passou por Uma Escola Muito Louca, como um diretor de escola racista – e hilário, já que o protagonista, branco, se pinta de negro e cria uma nova identidade para conseguir uma vaga na universidade utilizando \”cotas para negros\”. Nielsen também satirizou o Exorcista, com a Repossuída. E encontrou seu grande personagem, Frank Drebin, em Corra Que a Polícia Vem Aí.
A partir daí, duas sequências para Frank, Leslie encarnou Mr. Magoo, e continuou a \”destruir\” filmes com suas sátiras, como Duro de Espiar e 2000.1 – Um Maluco Solto no Espaço e mais e mais filmes.
Uma vez, Leslie disse que provavelmente nunca ganharia um Oscar, mas seria interessante ganhá-lo, já que fazer humor é muito mais difícil que drama.
Leslie Nielsen nasceu no Canadá, em 11 de fevereiro de 1926. Foi casado por quatro vezes e deixou duas filhas.
Visto antes em: Submundo Mamão, G1 e Omelete.
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