Você percebeu a quantidade de pessoas que estão do lado de Will Smith? Regis Tadeu chegou ao cúmulo de dizer que, se estivesse no lugar do vencedor do Oscar de melhor ator, teria feito o mesmo[!].
Jada Pinkett-Smith soltou uma nota recentemente falando sobre “tempos de cura”.
E, obviamente, Smith pediu desculpas a Chris Rock pelo tabefe em pleno palco.
Agora, eu lhe pergunto: e se fosse Christian Bale que subisse no palco e descesse a muqueta no comediante/apresentador?
Lembra quando ele só não chamou de santo o diretor de iluminação do filme, Exterminador do Futuro – A Salvação?
Pois é, ele nem chegou perto do camarada, mas a pecha pegou.
Will Smith é muito querido pelo público e, sempre me pareceu a definição de um astro. Já vi diversos vídeos dele em tapetes vermelhos e tudo o mais e a sua simpatia transbordava.
Inclusive, durante a piada – ruim – de Chris Rock, Smith estava rindo. Ele parou de rir quando Jada demonstrou que não estava gostando; o que é compreensível, pois ela está lutando contra uma doença e o cara vai lá e zoa sobre isso?
É claro que se fazia necessária uma reação; mas no campo da paz! Um processo, uma declaração; uma reclamação formal.
Não se achar o Sonny Crockett, subir no palco e socar um colega.
Jim Carrey foi cirúrgico quando disse que Will Smith deveria ter saído preso do evento, e não com uma estatueta.
E é verdade!
Quando nós começamos a ovacionar agressores, peraí, para onde estamos apontando o futuro?
Então, quando Bolsonaro fala aquele monte de impropérios, é condenável.
Em muitas ocasiões, ele justifica que está defendendo a família. Aí não pode!
Mas o Will Smith subir num palco e socar um cara, tudo bem.
É preciso entendermos que nenhum tipo de agressão é aceitável; nem física, tampouco psicológica.
E para você ter uma idéia, basta que Chris Rock seja demitido que ele nunca mais apresentará o Oscar – ou premiações paralelas – e assim não o ouviremos mais com piadas medíocres; já o Smith precisaria de uma jaula.
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