Pois é, essa é uma das maiores diferenças entre os EUA e o Brasil. Por mais que os quadrinistas brasileiros sejam considerados alienados por produzirem quadrinhos sem que este lhes gere um centavo, ainda assim, não se comparam com os “profissionais” norte-americanos.
Tudo bem que o Obama é visto como a grande esperança americana de fazer o mundo esquecer-se dos últimos oito anos com George W. Bush, mas transformá-lo em personagem de quadrinhos é incrivelmente… interessante. E o que é mais interessante: ele se encontra com Savage Dragon, Homem-Aranha e – garante Rob Liefeld – se torna herói de ação numa futura edição de YoungBlood, quando a Casa Branca é invadida.
Já pensaram se isso acontece por aqui? Transformar nosso presidente Lula em defensor do Palácio do Planalto? Será que dava? Ouvi dizer que ele tem bico-de-papagaio. No Brasil não tem como, acabamos levando pro humor e, convenhamos, o presidente Lula, com aquele jeitão boa-praça, funcionaria melhor como coadjuvante na revista do Ronaldinho Gaúcho, ou nas histórias da Tropa de Heróis ou do Rui.
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