
Sabe aquela história de \”quando se encontra um amigo, se encontra um tesouro\”?
Então, foi mais ou menos assim que surgiu a Ogiva.
Eu tinha sete desses amigos.
Anderson Cossa e Juliano Botti são praticamente meus vizinhos desde sempre. Cossa e eu, na verdade, estudamos juntos, tomamos muita cerveja, curtimos muito rock e pegamos muitas mulheres juntos.
Juliano, por ser mais novo, surgiu depois, e aí participou mais da época dos churrascos que fazíamos na minha casa.
Denis Pacher é um dos melhores amigos que eu fiz pela net. Me lembro dos primeiros desenhos dele que eu vi, umas páginas-teste do Aquaman, nesse estilo muito em voga hoje, Ivan Reis, com uma década de antecedência. Depois ele mergulhou no estilo e sua arte só progrediu. Ano passado, acabamos nos encontrando pessoalmente e se não fosse por um problema no alternador do meu carro, eu o teria acompanhado numa festa em Florianópolis! Mas fica pra próxima.
Gerson Witte é um cara muito legal, bem-humorado e com muitas ideias, que chegou dizendo ser meu fã, mas mais me ensinou sobre a arte de escrever do que aprendeu comigo. Tínhamos um projeto chamado Super-Ídolos para sair no finado Manicomics, que provavelmente faria muito sucesso. Mas acabou quando o próprio zine também chegou ao fim. Uma pena!
Raí apareceu na minha vida quando eu comprei a edição estrelada por Galo Costa, da série Graphic Talents, da Editora Escala. Eu havia comprado todas as edições e a maioria não passava do comum. Com o Galo Costa e seu humor à lá Os Trapalhões, eu percebi algo original, que realmente me fez rir. Entrei em contato com Rai e conversamos por telefone, num domingo. Uma amizade surgiu daí.
Beto Martins eu conheci através de um zine chamado Meninas Viciadas – outra preciosidade e originalidade puras. Ele chegou até a editar algumas HQs de ninguém menos que Watson Portela.
Greifo apareceu no site da Editora Nona Arte. Ele tinha umas histórias que me remetiam a John Byrne. Na época, a editora tinha a linha de frente, à qual saiam trabalhos de Laudo, Flavio Colin, e do próprio André Diniz [dono da editora], e a arte do leitor, local destinado aos trabalhos daqueles \”que ainda não estão prontos\”. E foi justamente nesse lugar que eu encontrei Greifo. Eu via seus desenhos, lia suas histórias e não podia acreditar naquilo. Era bom demais para estar num \”espaço de leitores\”. Pedi ao André Diniz o email dele [Greifo] e me apresentei. Logo, uma amizade surgiu e já estamos nessa há bastante tempo.
Todos esses caras têm a minha amizade, o meu respeito e meu carinho, porque quando me surgiu a ideia de criar uma revista mix, eles prontamente disseram \”sim\”.
E embora, não tenha passado do número um, por diversos motivos, Ogiva faz parte de nossa história.
Abaixo, você confere o resultado dessa união de forças.
Abraço!
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