Kevin Costner sempre foi americano. No amplo sentido da palavra. Se você assistiu (e caso não, não perdeu nada) O Mensageiro, viu que no final, ele diz: “eu acredito nos Estados Unidos da América”. Então, quando a América mergulha em seu momento mais difícil, seria impossível ele ficar inerte.
Mas Promessas de um Cara-de-Pau não é um filme sério sobre o momento atual da nação. É uma comédia (e das boas) que leva o eleitor americano a refletir sobre seu papel no futuro de seu país.
Você bem deve saber que nos EUA o voto não é obrigatório e apenas quem se registra (voluntariamente) pode votar.
Mas falando do filme… Costner é Bud Johnson, um preguiçoso pai solteiro que trabalha numa fábrica de ovos numa cidade próxima à divisa com o México – e por isso mesmo está ‘inundada’ por imigrantes do país vizinho. Bud e sua filha pré-adolescente são opostos. Enquanto ele odeia trabalhar, acordar cedo e ser responsável, ela é inteligente, estudiosa e apesar da pouca idade, é praticamente auto-suficiente.
Aliás, a confusão na vida da família começa quando justamente Bud foge de sua ‘responsabilidade’. Sua filha o registra para votar – já que ela acredita ser essencial o voto – mas por motivos que não valem dizer aqui para não perder a graça, o voto de Bud não é computado. Então, de acordo com as leis de seu estado, ele poderá votar novamente. E pior: seu voto decidirá a eleição.
A partir daí ambos os candidatos à presidência se desdobram para convencer Bud a votar neles.
O interessante do filme é mostrar como a mídia interpreta uma entrevista, e como isso é usado a favor ou contra as pessoas certas. E também as dimensões que qualquer comentário ganha.
E para quem vai o voto de Bud, só poderemos saber assistindo ao filme, porque eu não vou contar aqui. Abraços e até a próxima!!
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