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QUANDO VOCÊ SE ENCONTRA

Foto do escritor: Vagner FranciscoVagner Francisco

Quase todo mundo que [ainda] não tem uma formação, ou profissão definida, fez praticamente de tudo no que se trata de trabalho. Eu não fujo à regra e desde supermercado até agência de Correios, passei por muitas funções e profissões.

Na esmagadora maioria delas, eu odiei o que fazia.

Tudo o que eu pensava era em acabar logo o expediente para me dedicar ao meu verdadeiro amor: os quadrinhos.

Mas como eu não consegui até hoje viver de quadrinhos, tive que ralar muito para manter minha sobrevivência.

Sim, é um grande papo-furado tudo isso, mas serve de introdução para o que eu realmente quero falar.

Recentemente, decidi investir na carreira de barman. Nada muito planejado ou decidido, apenas uma vontade experimentar novas emoções – e dinheiro extra, pago assim que a noite acaba.

Antes disso, trabalhei com um grande amigo em alguns buffets. Não tem como eu não me lembrar do livro – e filme – Clube da Luta, ao[s] qual[is] Tyler Durden e o protagonista [sem nome] da história trabalhavam como garçons num Hotel e, na maioria das vezes, Tyler urinava na sopa dos hóspedes.


Claro, nunca fizemos nada disso, mas essas partes da história me passavam pela cabeça, enquanto eu bancava o garçon.

Agora, como barman, me recordei de outro filme: Paixões Alucinantes, de 1999.

Paixões Alucinantes é um filme bem modesto, cujo \”astro\” é também o pior ator do elenco: Jon Bon Jovi. Mas a história é muito legal, já que a ideia é que todos os protagonistas acabam se encontrando, ou se envolvendo, parecendo que a São Francisco, onde a história se passa, seja uma pequena cidade [Little City, nome original do filme].

Bom, eu não sou bem um barman. Sou barman em meio período. Mas vou dizer a verdade: estou curtindo muito!

Primeiro porque o ambiente é muito bom; segundo, o trabalho é sossegado; e, terceiro, toda noite tem show ao vivo.

Na minha segunda noite por lá, houve um cover do Tim Maia. Fantástico!

Jacaré, o vocalista da banda, encarnou o rei do soul, e transformou a balada Você num hino de quase dez minutos. Seu guitarrista, que mais parecia o vocalista do Maná, arrebentou nos solos.

Enfim, embora não pareça – já que, você sabe, existe preconceito com certas profissões – esse emprego me trouxe uma eletricidade, um prazer muito grandes.

É bem provável que eu crie uma websérie nesse tema pro ano que vem. Tenho algumas ideias, algumas histórias que vivi e imaginei, além de outras ocorridas noutras ocasiões, que podem muito bem se encaixar na trama.

Vamos ver.

De qualquer maneira, queria dizer que está sendo legal viver essa intensa vida noturna.

Beijo, baby, e até a próxima!

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