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RAY DONOVAN

Foto do escritor: Vagner FranciscoVagner Francisco

\”Os melhores diretores, atores e roteiristas foram para a TV. E agora eles estão indo para a internet. Isso é fruto da política dos estúdios em produzir cada vez mais histórias de ação baseadas em histórias em quadrinhos. E eu estou muito feliz em saber que existe um público que ainda quer ver histórias longas que você não conseguiria contar em um filme de duas horas.\” – Kevin Spacey foi quem disse isso, você sabe, ele está com moral após o sucesso de sua série, House of Cards – que foi indicada ao Grammy e tem agendada uma segunda temporada, pelo Netflix, programa de streaming que você paga por mês, assiste pela net, e tem a vantagem de poder assistir a todos os episódios da temporada numa pancada só.

Bem, confesso que não sei se sou a favor disso, já que é interessante aguardar uma semana para ver o desenrolar da trama. Saber como ela poderá me segurar por mais sete dias. Enfim— cada um, cada um.


Ultimamente ando me interessando mais por séries do que filmes, é verdade. Vi de uma tacada só Spartacus, Braking In, Da Vinci’s Demons, The Following e, agora, acompanho Ray Donovan.

Ainda farei um post, acredito piamente nisso, sobre The Following, e talvez um sobre Da Vinci’s. Spartacus, que para mim, revolucionou o formato das séries, eu fiz alguns.


O que me faz voltar a Ray Donovan, série do canal Showtime, responsável por Breaking Bad, que investiu uma grana preta nessa série, que bateu recordes em sua estréia – assisti ao sexto episódio [de um total de doze, com a segunda temporada garantida].

Mas como eu cheguei a Ray Donovan?

Muito simples, estava eu passeando pelo site Séries Líder, em busca de episódios de algumas séries, e lá estava a chamada do primeiro episódio de RD. Ok, eu conhecia o protagonista, Liev Shreiber, de quem eu sou um grande fã.

Sim, porque Liev “começou” fazendo uma ponta como o namorado da mãe de Sidney Prescott, a quem ela acusa de tê-la assassinado. Estou falando de Pânico, o primeiro. Seu personagem é Cotton, que volta em Pânico 2, e morre no início do terceiro. Cotton seria o alívio cômico da série – embora tenham muitos.

Mas de pateta, Liev Shreiber não tem nada. E provou isso na refilmagem de Sob o Domínio do Mal, ao qual contracena com Denzel Washington e Meryl Streep. Além disso, fez o pai de Damien na refilmagem de A Profecia. E até dirigiu Elijah Wood no interessante Uma Vida Iluminada.

Até chegar a encarnar Dentes-de-Sabre em X-Men Origens: Wolverine.


O que nos traz de volta a Ray Donovan.

Além de Shreiber, tínhamos Jon Voight no elenco. Opa, já são duas forças-da-natureza. Começou a ficar interessante.

Porém, qual era o mote? Basicamente, Ray Donovan era o cara que resolvia os problemas das celebridades. Ele tinha uma equipe que o auxiliava nisso.

Por exemplo, o astro do mais novo arrasa-quarteirão – a estrear no próximo final de semana, galã, macho e com um puta apelo da mulherada – foi filmado no ato de felação noutro cara. Ao mesmo tempo, um dos maiores salários da NBA acordou com uma mulher [não a dele] morta numa cama de hotel.

Só que, resolver essas questões é até bico perto da merda na qual Ray – e seus empregadores – está envolvido. Além de contar com uma família totalmente complicada, cujo pai [é aí que entra Voight] foi solto recentemente, após cumprir 20 anos de cana – que ele garante, inocentemente. O irmão mais velho, Terry, ex-lutador de boxe tem uma espécie de Mal de Parkinson, cujas crises o obriga a tomar umas injeções. Bunch, o mais novo, sofreu, na adolescência, abuso por parte de um padre.

E o que Mickey, pai dos Donovan, faz ao sair da cadeia? Mata o padre.


E justamente a saída de Mickey, antecipada, misteriosamente em cinco anos, que faz toda a vida Ray mudar.

Sua esposa, Abbie, carente, por nunca ter o marido em casa, tenta entendê-lo, já que ele também não lhe conta como foi o dia e todas essas coisas que casais normais fazem. O casal de filhos adolescentes, acabam soltos no meio das “brigas” do casal, tornando-os alvos fáceis para qualquer tipo.


Então, Ray descobre que o FBI sabe tudo sobre ele e seus esquemas. E quer pegar a todos. Inclusive o patrão e mentor, Ezra Goldman – brilhantemente interpretado por Elliot Gould – que ficou doido de pedra após o falecimento da esposa, Ruth.

O problema é: o contato do FBI na caçada à quadrilha de Ray é ninguém menos que seu pai, Mickey. E para saírem dessa, eles terão que eliminá-lo. Ray, porém, não o quer, já que, diabos, ele ainda é seu pai.

Eis que, então, num momento de sacada extrema, entra em cena— James Woods!

É difícil pensar em como isso pode ficar melhor.

Mas confesso que aguardo ansiosamente.

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