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  • Foto do escritorVagner Francisco

SAGAS, SAGAS, SAGAS…


Esses dias estreou nos cinemas do mundo todo o novo filme do Hulk. Não o assisti, mas acredito que deva ser um bom filme. Aliás, é mais uma aposta da Marvel para que seus personagens façam sucesso. Interessante perceber que os números (bilheteria) entre esse atual, com Edward Norton encabeçando o elenco, e o anterior, de 2003, dirigido por Ang Lee e estrelado por Eric Bana, estão bem parecidos. Acho engraçado porque todo mundo falou que o filme do Ang Lee era ruim, com um Hulk sem vida, parecendo um chicletão. Agora que o Hulk está mais… real, a renda continua a mesma. Alguma coisa está errada. Ou o problema é o personagem?

Sendo bem sincero, acho que uma editora que tem o arsenal de personagens que a Marvel tem, jamais precisaria reconceber um Hulk tão já, menos de cinco anos após o original.


É o mesmo caso do Justiceiro, que vai pra sua terceira versão e, pior, contando sempre a meeeeesma história. Primeiro, um filme Z, com Dolph Lundgren encarnando o persona, depois Thomas Jane, parecendo mais qualquer personagem de filme de ação, menos o Justiceiro. Agora volta pra terceira versão, mas pra mim a coisa continua a mesma. Veremos novamente a origem de Frank Castle. Será que ninguém ainda se cansou disso?

Bom, o fato é que a Marvel quer criar seu universo nos cinemas. Começou com o Homem de Ferro, veio com o novo Hulk e o próximo deve ser o Capitão América (após Homem de Ferro 2). Dizem que vão juntar todos e formar Os Vingadores. A grande obra dos caras é montar esse universo, mas sem pressa, criando sagas com continuações nos filmes, justamente como nos quadrinhos. Ah, também foram anunciados filmes do Thor e do Homem Formiga (que viria com a Vespa a seu lado), mas esses está mais difícil sair.

Essa tendência de se criar sagas está tomando conta do entretenimento como um todo. As séries de tv já entraram nessa há algum tempo. É o caso de sucessos como Lost, onde há uma espécie de enredo onde

as coisas vão acontecendo, mas sem pressa para um desfecho. Heroes também é assim, assim como Sobrenatural e 24 Horas.

Aí eu pergunto: essa tendência poderia chegar

aos nossos quadrinhos?

Será que as editoras apostariam em tramas longas, onde cada capítulo é um fiapo de história, mas leva o leitor a algum lugar? Seria interessante ver uma saga nova, como fora Holy Avenger, que durou um bom tempo. As editoras poderiam apostar nisso? Afinal, se há apostas de séries longínquas nos cinemas – onde as possibilidades de fracasso são muito maiores – por que não em nossos quadrinhos? É impossível conceber apenas sagas em álbuns, já que para instigar o interesse do leitor é preciso levá-lo às bancas. Levá-lo todos os meses às bancas para que possa adquirir mais um capítulo de sua revista preferida é uma missão e tanto. Ao menos em minha percepção.

O que acham? Abraço!!

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