Talvez você não tenha ideia do que seja Matador de Aluguel – que é um nome totalmente nada a ver com o filme, cujo título original significa Lar na Estrada, num inglês macarrônico. Que também nada tenha a ver com o filme.
Que trata de um homem chamado Dalton, contratado para botar ordem num inferninho chamado Doublé Deuce. Está havendo muita confusão na boate e os clientes estão deixando de frequentá-lo.
Por ter uma experiência com segurança, Dalton revoluciona o lugar, com uma gestão muito simples: você pode até tirar os bêbados e os brigões, mas seja gentil com eles.
Obviamente que, por resolver os problemas do lugar, acabar com cabides de emprego e até solucionar problemas de fluxo de caixa, sem precisar abrir uma CPI, Dalton coloca o próprio pescoço numa guilhotina, uma vez que a cidadezinha, chamada Jasper, tem um dono. E esse dono não gosta de saber que há outro galo em seu terreiro.
Com isso, Dalton também chama por ajuda e a pobre Jasper torna-se palco de uma guerra de egos não vista desde a saída de Sergio Moro do governo.
Em meio a esse molho todo, Dalton, claro, consegue um tempo para conhecer uma enfermeira e dar uns amassos nela.
Com um elenco estelar, encabeçado por Patrick Swayze, Kelly Lynch, Ben Gazarra, Kevin Tighe e Sam Elliott, Matador de Aluguel fez sucesso em 1989.
Em 2006, houve uma sequência, mas o orçamento era tão irrisório que Swayze recusou o papel e seu personagem foi dado como morto.
Agora, um fã sugeriu a Scott Adkins protagonizar um reboot do filme. E o astro gostou da ideia.
Claro que muita coisa precisaria ser mudada se de fato Adkins assumisse o papel; primeiramente, os vilões deveriam ser uma tríade chinesa e não uma gangue qualquer de uma cidade minúscula no fim do mundo. Porque se é para Adkins entrar em ação, que seja para deixar sua marca, assim como Swayze o fez no original, só que como ele era um símbolo sexual, agiu dessa forma.
De tempos em tempos, Hollywood tenta tirar um reboot de Matador de Aluguel do papel. Até mesmo Rob Cohen, de Velozes & Furiosos já tentou, sem sucesso.
A versão que quase chegou lá e, modéstia à parte, acho a mais interessante começou a se desenvolver em 2015, quando o produtor Joel Silver contratou Nick Cassavettes para escrever e dirigir. E ninguém menos que Ronda Rousey iria estrelar. Sim, ela seria a Dalton nessa versão.
A proposta era muito promissora e poderia ter sido bem sucedida.
Cassavettes planejava lançar a versão em 2017, mas a coisa começou a desandar quando a estrela sofreu mais que o esperado após uma derrota no UFC. As marcas não foram apenas físicas, mas psicológicas também e até mesmo sua capacidade de atuação foi colocada em xeque.
Com isso, o filme ganhou status de em desenvolvimento e se mantém assim até hoje.
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