Você deve saber que a Warner Bros. – dona dos personagens Looney Tunes, Hanna-Barbera e da DC – foi vendida para o conglomerado de telecomunicações AT&T.
E com isso, muitas mudanças vêm acontecendo com a editora, como demissão em massa, mudança de direcionamento editorial e até mesmo rareamento financeiro – lembre-se que estamos em pandemia.
Com isso, a DC supostamente tem procurado interessados em publicar HQs de seus personagens. A DC não seria vendida para essa nova empresa – como a Marvel foi para a Disney – e sim, seus personagens teriam vendidos os direitos de publicação para outra editora.
Segundo o Bleeding Cool, a pedida da DC assustou alguns interessados – como IDW e Marvel – porém, conversando com algumas distribuidoras e verificando os números, o periódico chegou à conclusão que vale o investimento.
É possível que nenhuma outra editora assuma os personagens; porém, pode haver algum fã, com muito dinheiro, que se sinta interessado em botar as mãos nessas propriedades e repassar a alguma editora, tendo ele, o fã, a autonomia para direcionar os destinos dos personagens da Distinta Concorrência enquanto o contrato deixar.
Você, decenauta, não fique de cabelo em pé; isso não é inédito na DC; nos anos 1980, aWarner já havia oferecido alguns personagens para a Marvel tocar – o que deixou a Casa das Idéias em polvorosa – e diz a lenda que John Byrne já esfregava as mãos para tomar o título do Super-Homem para si. Ele acabou fazendo, porém, na própria DC. E muito decenauta o acusa de ter criado um Super da Marvel na DC.
Minha opinião?
Se eu tivesse bilhões sobrando e bons contatos no meio, não apenas investiria nisso como, a exemplo do início da Image, arrendaria uma editora, criaria o meu selo e tocaria os personagens mais interessantes. Traria John Byrne de volta, Ed Brubaker, Keith Giffen, e os melhores desenhistas brasileiros do mercado. Faria uma espécie de universo coeso, com poucos personagens e títulos de expressão com outros promissores. Mostraria o que os personagens têm de melhor dentro de seus respectivos mundos, eclodindo e influenciando os outros. Com isso, a idéia seria exatamente potencializar os filmes – que continuarão a ser propriedade da AT&T/Warner – e trazendo novos leitores para as HQs.
No entanto, nada disso é certo. Tudo pode ser apenas conjecturas de uma empresa – AT&T – que não tem o menor interesse em publicar histórias em quadrinhos.
O que você acha disso?
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