Ultimamente não ando lendo muitos quadrinhos, mas um título que sempre fiz questão de acompanhar é ESQUADRÃO SUPREMO, publicado freqüentemente na revista Marvel MAX, pela editora Panini. Esquadrão Supremo como já diz o nome conta a história de uma equipe que, a serviço do governo norte-americano, luta contra o “terror”. Nem sempre foi assim; antes de se chamar Esquadrão Supremo, o título da revista era Poder Supremo e mostrou com muita categoria a origem desses personagens que formam o Esquadrão. Criado na década de 70, Esquadrão Supremo veio ao mundo para enfrentar a superequipe da Marvel, Os Vingadores, já que o encontro destes com os maiorais da DC, a Liga da Justiça havia ido pra vala – bom, finalmente esse confronto aconteceu após 20 anos de espera. Particularmente, eu achei a trama idiota e infantil, e não valeu esperar tanto tempo por isso. Cópias descaradas da Liga da Justiça, o Esquadrão cumpriu seu papel e saiu no braço com os Vingadores. Porém, por incrível que pareça, a equipe – que tinha lá seu charme – ganhou, nos anos 80, uma série própria que chegou a ser comparada a Watchmen, devido sua qualidade. Vinte anos depois, a equipe ganhou nova chance de conquistar o mundo. E conseguiu. Com roteiros de J. Michael Strakzinski e arte de Gary Frank, o título tornou-se o mais vendido do MAX, selo adulto da Marvel. A cerca de um ano, e mudando de selo (de MAX para Knight), o Esquadrão finalmente tornou-se uma equipe e vinha mantendo seu status. Infelizmente parece que a equipe criativa dessa nova empreitada resolveu se desligar do título. Primeiro foi Gary Frank quem saiu (e chegou-se a especular que o brasileiro Mike Deodato iria substituí-lo) seguido por Strakzinski que já acumula o cargo de roteirista nas revistas do Thor e Quarteto Fantástico. Agora só resta torcer para que a qualidade tanto do enredo quanto dos desenhos se mantenha acima da média.
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