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  • Foto do escritorVagner Francisco

VAGNERVERSICES | A SÉTIMA TEMPORADA DE TWO AND A HALF-MEN




Sim, eu sei que Two and a Half-men terminou faz tempo - e foi tarde!


Na verdade, a série, criada por Chuck Lorre, deveria ter encontrado o seu fim ao final da oitava temporada, quando seu astro, Charlie Sheen, passou mal na vida real, após fazer uso de crack e acabou por ser hospitalizado com dores abdominais.

Os produtores decidiram por terminar a temporada com 16 episódios, dar tempo ao protagonista para recuperação.


Porém--- um texto de Lorre, chefe de Sheen, meio que tirou sarro da situação dele foi o catalisador de uma das maiores guerras de egos da história do entretenimento, onde, quem mais perdeu foram, 3º) Lorre, 2º) público e 1º) Sheen - disparado!


Sua queda vertiginosa fez Lúcifer corar de inveja - ou admiração - saltando do posto de astro-rei, com o maior salário da TV para--- o absoluto nada!


A boa notícia é que eles se reconciliaram e Sheen, inclusive, está escalado como participação especial na nova série de Lorre, How to be a Bookie. No primeiro episódio também aparecem Angus T. Jones, o sobrinho de Charlie na série, Jake Harper; além da ex-noiva Chelsea, interpretada pela atriz Jennifer Taylor, justamente na sétima temporada.

E é sobre essa temporada que eu gostaria de falar.


Porque, quando o bon-vivant, Charlie Harper, apostador, conquistador e solteiro convicto, decide ficar noivo de Chelsea, a hierarquia de poder na casa de praia em Malibu muda drasticamente.

Chelsea, com seu jeito encantador e envolvente, sua gentileza a carisma, vai conquistando a todos; desde Alan, o irmão mais novo de Charlie, com quem divide a casa, na maior parte do tempo contra a própria vontade, até Berta, a governanta sincera e direta, passando pela mãe dele, Evelyn.


Para você ter uma ideia na mudança de Charlie em seus status, num passado recente, ele esqueceu uma peguete em seu quarto, enquanto ajudava Alan a decifrar uma situação de mau humor de Jake, o filho de Alan. Charlie ainda pede a Alan para que não o deixe esquecer a peguete de novo.


No decorrer das seis temporadas anteriores, Charlie quase se casou em duas situações; com Mia, ao final da quarta temporada e Rose, na quinta.

Na sétima, então, Charlie e Chelsea chegam até a marcar a data do casamento, e local: Hotel Bel-Air, em junho.


Atendo-nos a essa frase, "Charlie noivo", seria necessária uma reformulação do personagem - o que foi feito, porém de forma branda, mas interessante.

Sai de cena o Charlie conquistador e entra o comprometido, vivendo uma rotina diferente - inédita para ele e seu entorno, que precisa reagir a isso.


Temos uma Berta dando-lhe conselhos amorosos; Judith mostrando que apenas conversa não resolve e a constatação de que um Alan solto é imprevisível e hilário.

De ventriloquista, passando por auxiliar da própria mãe, adepto dos apps de namoro, lutando contra a calvície, mesmo que tudo leve a sérios riscos à saúde.

Inclusive, há uma piada que considero a melhor de toda a série, tamanho o absurdo - segue abaixo.

Claro que o status não poderia ser levado até o fim, por isso acontece a ruptura, que acredito, não ter sido a melhor decisão.

Talvez seja sobrado a Chelsea o trabalho sujo, mas a série reservou momentos impagáveis, inclusive com o pai dela.


Ao final da sétima temporada, Charlie está na sarjeta, o extremo oposto da forma que tudo começou, uma vez que, no primeiro episódio, ele se viu num dilema entra duas mulheres de sua vida: Mia ou Chelsea.


Para quem gosta de bons diálogos, a temporada é um prato cheio.


Pena que acabou.

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