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VELVET REVOLVER

Foto do escritor: Vagner FranciscoVagner Francisco

Eles se juntaram em 2003 para tocar a canção-tema-fim-de-filme de Hulk [o primeiro, dirigido por Ang Lee e na minha opinião, o melhor dos dois]. Slash, Duff McKagan e Matt Sorum, saídos da banda Guns N\’ Roses. Scott Weilland, então dando um tempo no Stone Temple Pilots para tentar se livrar das drogas. E Dave Kushner, ex-Wasted Youth, completa o quinteto que ficou conhecido como Velvet Revolver.

Ao subir dos créditos em Hulk, os envolvidos na canção Set Me Free, sabiam que aquela banda poderia se tornar realidade. E após mais uma contribuição para outro filme, desta vez o cover Money, do Pink Floyd, para Um Golpe de Mestre, eles resolveram fazer acontecer.

No ano seguinte, Velvet Revolver já tinha um álbum nas lojas: Contraband.

Com um som mais sujo que Guns, ou mesmo STP, o Velvet começou a aparecer no universo do rock com uma frequência cada vez maior.

Sucker Train Blues, Fall To Pieces, Headspace, Superhuman são músicas muito bem feitas, com uma pegada punk. Loving The Alien é a mais saborosa, com um toque surreal. Porém nenhuma [talvez, essa última] com potencial para tocar e entrar nas paradas das FMs.

Mas o Velvet caiu na estrada e passou até pelo Brasil junto com o Aerosmith. Muita gente que foi ao show se decepcionou. Disseram que eles tocaram poucas músicas e o show foi pequeno.

De qualquer forma, a banda estava [aparentemente] saudável. As coisas começaram a complicar quando, até pelo pequeno repertório de uma banda em início de carreira, eles tocavam covers do Guns N\’ Roses. sempre haviam as comparações entre Scott e Axl Rose, ex-parceiro de Slash, McKagan e Sorum. Junta-se aí um prometido Chinese Democracy, álbum do retorno do Guns que ficou mais de dez ano à espera de um lançamento, aparições de McKagan e Slash em show da ex-banda – com pedidos dos fãs para que eles subissem ao palco e tocassem com Axl, que recusou com veemência, e você terá uma guerra de bastidores de duas bandas totalmente distintas.

Em 2007 veio Libertad. Era o titulo escolhido por Weilland para comemorar sua total liberdade em relação ao uso de drogas. Ele, enfim, estava limpo. Com um som mais limpo, mais uniforme, o álbum já começa com o petardo Let It Roll, segue com a carro-chefe, She Builds Quick Machines e se aproxima de um hino com The Last Fight, minha preferida.

Mas nem todos estavam felizes com o rumo que a banda estava tomando. Slash, principalmente. Ele não queria seguir o caminho de Libertad e buscava um som mais pesado. É evidente, exceto talvez pelo início de Let It Roll, como o guitarrista, mundialmente conhecido pelos solos de Sweet Child O\’Mine, November Rain e Welcome To The Jungle, por exemplo, perdeu espaço nas canções.

Não estava dando certo para eles. O próprio Weilland, após sua saída da banda, declarou que todos eram rockstars e os egos estavam nas alturas. Estava difícil continuar daquela maneira.

Em 2008, ele decidiu deixar a banda. Os remanescentes declararam que caso não saísse, Weilland seria demitido.

Agora ele volta com um novo Stone Temple Pilots, após lançar um álbum solo um tanto quanto decepcionante.

Slash também acaba de lançar o seu. Com vários vocalistas convidados [entre eles, Ozzy Osbourne, Fergie, Chris Cornell, Kid Rock e Iggy Pop].

Já Duff MacKagan após lançar um segundo álbum de sua banda, Loaded, agora assumiu o baixo do Jane\’s Addiction.

Slash garante que após terminar sua turnê solo, McKagan encerrar seu trabalho com o Jane\’s, o Velvet voltará com um novo vocal e um rumo diferente. Mas é difícil de acreditar que algo assim possa vir a acontecer. Eles passaram os últimos dois anos procurando um novo vocalista e não encontraram nenhum – Chris Cornell e Lenny Kravitz recusaram.

Mas vamos aguardar.

Esse post eu decidi escrever como forma de despedida. Porque é bem provável que o Velvet não volte mais. E se voltar, será totalmente diferente.

Abraços!


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