Eu andava meio perdido, meio que ‘órfão’ de banda de rock ultimamente – antes eu era fanzaço de Bon Jovi. Mas desencanei da banda porque, digamos… ela deixou de fazer rock (o que pra muita gente, ela nunca chegou a fazer. Mas fez porque numa lista dos “100 Discos Que Você Deveria Ouvir Antes de Morrer” está lá Slippery When Wet, o segundo álbum da banda norte-americana). Enfim…
Em 2004 apareceu uma banda que era novidade e ao mesmo tempo não era. Seus membros foram reunidos por uma gravadora para criar uma canção-trilha-sonora para o filme do Hulk, dirigido pelo Ang Lee e muita gente mete o pau. E eis que surgiu Set Me Free. Depois desta veio um cover do Pink Floyd para outro filme, Golpe de Mestre. A música é Money. Então, a banda resolveu continuar junta e um álbum surgiu desta união. Contraband. O som é bacana, meio sujo e um pouco punk. Era o início do sucesso de Velvet Revolver, banda formada por ex-integrantes do Guns N’ Roses (Slash – que ainda toca muito!, Duff McKagan e Matt Sorum) e ex-vocalista do Stone Temple Pilots (Scott Weiland) mais Dave Kushner, de quem eu havia ouvido falar antes de aparecer na banda.
Agora, três anos
depois do relativo sucesso – e até um show no Brasil, junto com o Aerosmith – de Contraband e muitos, mas muitos boatos de todos os tipos – desde a saída de Slash até a entrada de Axl Rose nos vocais, substituindo Weiland – eis que o segundo álbum do Velvet chega às lojas. Libertad mostra que a banda evoluiu bastante e seguiu um novo caminho, saindo da sombra do Guns. Slash está à toda, com u
ma guitarra fantástica, mostrando porque é um dos melhores; Matt Sorum está melhor até de quando fazia parte do Guns e Scott Weiland se achou em meio a tanto barulho.
Let It Roll, She Mine e She Builds Quick Machines já nasceram clássicas. Aliás o clipe de She Builds é de fazer bater mais forte o coração de todo fã de Mad Max. Muito bacana.
Então… achei minha banda. Vida longa a Velvet Revolver!!!
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