Você já parou para pensar em qual é o futuro dos filmes de verão nos cinemas?
A cada temporada, o nível desce mais.
Com exceção de Círculo de Fogo, nenhuma estréia, em 2013, chamou minha atenção – sim, Cavaleiro Solitário até me instigou, mas muito mais pelo fato de ter Tom Wilkinson no papel de vilão do que qualquer outra coisa.
Filmes de super-heróis que, anos atrás, a SET se gabava de “profetizar”, conquistariam os cinemas, realmente conquistaram. E eu, sendo um fã de quadrinhos e sempre sonhei ver tantos personagens assim em produções de qualidade, hoje fujo disso. Simplesmente fujo!
Mas você sabe, tem coisas pelas quais você não consegue fugir totalmente. E acabei vendo, pelo Youtube, Homem de Ferro 3 e Wolverine Imortal – com boas dublagens e qualidade média de imagem.
O problema? Os filmes mesmo!
Não consegui passar da metade com o Homem de Ferro. Filme ruim, chato, previsível e bem mal dirigido.
É interessante perceber que Shane Black, o diretor dessa película, criticou o anterior, dizendo que “não tinha interesse em fazer uma guerra de armaduras”, simplesmente ignorando os personagens de Mickey Rourke e Sam Rockwell.
Enfim, a história tratou de mostrar quem é melhor que quem.
Já Wolverine Imortal, embora chato e arrastado, conseguiu me fazer ir até ao final, justamente por ser uma “adaptação” da primeira minissérie do mutante canadense, escrita por Chris Claremont e desenhada por Frank Miller.
Confesso, não sou fã de Wolverine, mas li essa história em 1986 [acho!] e gostei bastante. Queria ver como Logan lutaria de igual para igual contra o Shingen. Porque a história original trata de honra, de clãs, do Japão e de uma nova faceta do personagem – antes um brutamontes, violento, insolente e inconseqüente – totalmente mergulhado num mundo novo para ele.
Mas ao saber que a Víbora estaria no filme, já comecei a desanimar.
E é desanimador. O camarada passa praticamente o filme todo choramingando a morte de sua amada, a Jean Grey, e num piscar de olhos está lá, pulando na cama com outra.
O Wolverine de Hugh Jackman não tem sequer uma técnica de luta. Não tem força, nem habilidade, agilidade, ou mesmo aquela matreiragem do personagem que ele interpreta. Nada! Jackman acha que franzir o cenho e falar grosso o transforma no personagem – muito pelo contrário.
Enquanto nos primeiros X-Men, até pela quantidade de personagens, você encara o ator como perfeito para o mutante, num filme apenas seu, vemos que Jackman não tem condições de sê-lo. Ou lhe faltou ler mais HQs do personagem. Faltou o charuto – ou cigarro – técnica, malandragem, e uma das características mais interessantes dele: o olfato.
A luta final com o Samurai de Prata [???] é pra lá de ridícula, com efeitos toscos e uma conlusão que não leva a nada.
Enfim, quer um final melhor? Veja esse abaixo—
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